Eu sou uma pessoa chata, sou sorridente, brinco, não sou reclamona (não o tempo todo), mas sou meio complicada com relacionamentos de amizade. Eu não sou de ficar sempre perto, sempre presente, sempre sabendo de tudo, às vezes isso é ruim, mas não me culpo mais tanto por isso, afinal, tanto existem momentos em que a vida não permite como também momentos em que realmente não se está a fim, e eu sou da porcentagem de pessoas que não fica a fim várias vezes, por ser assim, sou super compreensiva quando as pessoas não estão a fim para fazerem alguma coisa por mim ou comigo também.
Como quase tudo, sistematizei a forma como vejo essas relações, e tenho minhas questões sobre elas também:
1. Eu me sinto à vontade para compartilhar as minhas coisas? Tanto as boas como as ruins?
2. Ao compartilhar, que tipo de feedbacks recebo? De apoio e exortação ou de reprimendas (
que é diferente de exortação)?
3. Saímos juntos?
4. Mas se não saímos, o afeto continua (lembrando que é preciso sim sair, mas isso respeitando a frequência afetiva de cada um)?
5. Há cobranças?
6. As atividades começam a ser mais
"por obrigação" ou para evitar brigas do que pela vontade de estar perto?
7. Você cresce pessoal/espiritual/intelectualmente com esta relação?
Transformei cada questão num indicador e divido aqui minhas conclusões com vocês:
1. Sentir-se à vontade para compartilhar suas coisas.
Numa relação de amizade há espaço para sinceridade, honestidade e compartilhar. E isso é recíproco. Você deve sentir-se à vontade para isso, caso contrário, é bom refletir se é uma amizade mesmo ou só a companhia nos momentos legais. Compartilhar é extremamente importante, você insere o outro em sua vida, honra as pessoas com informações que você não dará para qualquer um e vice-versa, fica realmente feliz com a felicidade do outro e não é uma competição, é alegria dobrada! O mesmo vale para a tristeza. Acompanha o crescimento e amadurecimento do outro nas diversas áreas da vida e conta esta história, a sua e a dele, com alegria, mesmo com os momentos ruins.