"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

sábado, 27 de dezembro de 2014

Mantê-lo.







Perder a respiração,
Perder a cabeça,
Perder a razão,

Pedir o perdão.

Perder o senso,
Perder os lenços
E os documentos,

Manter o sentimento.

Perder a curiosidade,
Perder a vontade,
Ficar com saudade.

Perder a vergonha,
Perder a moral,
Perder a promessa,
Perder a festa...

Manter o amor.
Manter o abraço.
Manter o desejo.
Manter o respeito.
Manter o segredo.
Mantê-lo perto.

Steffi de Castro. 27/12/2014

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

natal em família


A noite de 24 para 25 foi só mais uma noite, é óbvio que ela é muito significativa para mim, eu não esqueço o porquê do Natal. Eu sempre me recordo de que esta data simboliza o nascimento de Jesus, meu Senhor e Salvador. Gostaria de sempre festejar os natais, mas nem sempre acontece. Na minha casa mesmo, meu núcleo familiar, só houve ceia uma vez, eu sempre vou para a casa da minha avó e teve épocas que eu nem lá eu passava, eu ia para casas de primos ou amigas. Bem, eu cresci. Eu cresci e não vejo mais sentido em passar natal se não for com minha família. Ano passado eu passei com a família do meu namorado, este ano, nem isso. Fiquei em casa, assisti "Chicago" (2002), ouvi muita coisa e enfim dormi, esperando ansiosamente pelo dia seguinte: o almoço de natal da minha família.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Fazer outras coisas

Daquelas que quer fazer outra coisa da vida. Fazer outra coisa da vida. Só ler, escrever, escrever para crianças, aprender uma nova língua, voltar a dançar, dançar bem como antes, aprender a plantar, sorrir mais... Ter mais tempo para visitar as amigas, mais tempo para fazer novos amigos, curtir o namorado, ouvir mais música, trabalhar, viajar... Fazer o que gosta :)

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Um ano de namoro.

Quebrados, perdidos, desiludidos, livres, loucos, mas não leves, pesados, cheio de risos e cheio de mágoas, por dentro maltratados e por fora dois virados.

Foi assim que nos encontramos, de verdade, nos encontramos, tanto um ao outro quanto a nós mesmos. Apesar de tudo ter começado de um jeito não tradicional e confuso, para mim, para você, agora parece tudo tão alinhado, do nosso jeito alinhado. Eu acho que tinha que ser assim mesmo. Nos conhecemos em nossas piores fases. E muitas lágrimas foram derramadas por causa disso. É bom ver, sentir, como cada palavra dita com sinceridade foi nos curando. Na verdade, eu acho que Deus usa a nossa união para nos ajudar, individualmente mesmo. Pelo menos por um tempo, até nos tornarmos Um.

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Rascunhos de um (re)começo.

Por que "(re) começo"? É um começo, na verdade, porque é tudo novo, mas é um (re) começo para mim, porque isso está, de fato, me fazendo repensar a maneira como lido com essas coisas, recomeçando a sentir.


20.11.2013

Discussões, diversão, trancos e barrancos e um texto de quase duas páginas pra reclamar de tudo, aí, depois de tudo errado, parece que a coisa caminha enfim. Confesso que estou meio confusa, mas foi dada a largada. Dia 18/11/2013 (faltando um dia pra completar um mês de rolo) (uma pergunta: porque mulher gosta de data? rs) conversamos, decidimos fazer a coisa do jeito certo, se quisermos que dê certo, se for da vontade de Deus que dê certo.

Hoje é dia 20. Não há muito o que falar, as coisas estão correndo bem... Eu é que às vezes não sei se eu mesma estou bem. Fico pensando que, se a coisa ficar séria mesmo, será que vou conseguir viver isso de novo? Bem, primeiro, eu penso, não vai ser "isso de novo", com certeza será tudo diferente porque eu sou uma outra pessoa e ele também... Mas e os protocolos? E tuuudo o que sempre tem? Será que eu ainda sei? Lembrando: não estamos namorando.

Tini


Falar pelo, no lugar ou do lugar do outro

Falar no lugar do outro é diferente de falar pelo outro que é diferente de falar do lugar do outro. Na primeira, a impressão que temos é que alguém tomou a nossa vez e agora está falando. Falando no lugar do outro, no meu lugar, na minha vez. Talvez de coisas minhas ou não. Falar pelo outro é me achar o próprio outro e falar por ele, ou então, ser permitido a fazer isso devido a alguma circunstância. Falar do lugar do outro é diferente. Eu me coloco no seu lugar, para saber qual o seu contexto, sinto na pele, te ouço primeiro, então falo. Falo do seu lugar, e não do meu, que é pra evitar maiores problemas e desentendimentos.

Foi assim que organizei as coisas que aprendi hoje. Temos sempre que tomar cuidado e sempre nos perguntar: estou falando no lugar dele, por ele ou do lugar dele? Como se já não bastasse esta questão que por si é delicada demais, ainda tive que me haver com outra situação: além de falar no lugar do outro e pelo outro, falar algo que o outro não disse.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O que me move?


É assim que me sinto. Um poço de irresponsabilidade. Eu não consigo fazer tudo o que me proponho a fazer, isso é um fato. Minha postura diante desta situação é diferente de algumas pessoas que sabem disso, mas ainda assim tentam abraçar o mundo com as mãos. Eu sei disso e sempre me proponho a fazer menos coisas. Isto é bom por um lado, porque não gero expectativas em ninguém e não saio por aí atropelando minha vida que faço questão de tentar levar leve e simplesmente (tentar...), mas sei que se eu tivesse um pouquinho mais de responsabilidade, vontade, entusiamos, coragem?, eu sei que poderia fazer muito mais. Todos dizem que sou comunicativa e que tenho espírito de liderança, apostam em mim e em algum momento eu decepciono. Mas por que não consigo ser mais responsável?

domingo, 17 de agosto de 2014

Gosto do que é nosso!


Nunca fui muito de assistir contos de fadas. Não me lembro dos filmes da Disney na minha casa, e, na minha adolescência, romance... ieca! Eu não queria. Meu primeiro namorado, coitado, ficou com medo de comprar rosas para mim porque não sabia se eu ia gostar (até hoje eu não sei se vou gostar, acho que vou, mas mais pelo momento do que pelas rosas em si). Depois, no meu segundo namoro, mais sério, mais longo, mais complicado, eu vivi isso de romancezinho, paixão, até que um dia cansei dessas coisas. Aí fiquei solteira! IUHUUUUUU! Só que não. Foi um tempo muito bom de pensar em tudo quanto foi coisa, sofrer para caramba, descobrir meus podres limites e até fazer teste no facebook com status de relacionamento aberto eu fiz e me rendeu este texto aqui. Enfim, foi um tempo de descoberta de muitas coisas de mim, inclusive descobri que preciso descobrir algumas coisas. Um dos primeiros pontos onde comecei a me questionar foi minha feminilidade e a ideia que as pessoas têm deste conceito: eu não me encaixo, embora eu acredite, e defenda este ponto de vista lindo que é o meu -> não é que eu não seja feminina, é que eu sou feminina do jeito que eu sou :)

Então... Ah, o amor!Os relacionamentos? Como eu, mulher, penso nisso? Tenho fama de bruta, sabe? Não sou princesa (mas talvez até já possa ser, afinal, Valente tá aí pra isso!), sou mulher, real! Eu já cresci desacreditada desse lance de "romance frufru" e quando eu mais quis, menos recebi, agora, penso eu, cheguei num equilíbrio: ganho o que mereço (quando menos espero) e o que eu quero. Isso, graças a Deus, não porque eu coloquei regras, mas porque encontrei alguém como eu em 85% das coisas.  Descobri do que gosto. Gosto disso aqui ó:

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Se é preciso manter distância, então que seja.



Chegou um tempo onde os risos, as piadas não faziam mais tanta graça para mim, onde, como conclusão de uma conversa com uma pessoa amiga, aquilo tudo exercia influência demais sobre mim, mas eu não exercia influência nenhuma.

domingo, 6 de julho de 2014

Coração pra secar

Tem dias que eu quero ser mais doce, que eu quero saber gritar pra todo mundo o que eu sinto, como há um tempo eu fazia. Ridiculamente eu fazia. Aí é que tá. Hoje eu acho ridículo. Por que se tornou ridículo fazer isso? Que imagem eu quero sustentar? Nem sei mais se é questão de imagem ou se é do que eu quero.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

E tu tem melhor amiga?



O título foi uma pergunta feita a mim há pouco tempo pelo meu namorado. Estamos namorando há 7 meses (parei para contar agora, meu Deus! Já?!) e ele me fez essa pergunta. Eu deveria pensar que ele é muito desatento, porque é óbvio que minha melhor amiga é... Fiquei muda.

domingo, 22 de junho de 2014

Perdão é para os fortes.


Eu aprendi a teoria, e confesso que a teoria é difícil. Mas não é impossível de entender. Parto do maior exemplo de perdão que tenho e que acredito que o mundo tem: o de Jesus.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Preciso de segurança

Eu tenho dúvidas, muitas dúvidas. Tenho algumas dificuldades para saber lidar com minhas próprias deficiências. Sofro muito quando não consigo atingir uma meta, quando não consigo me dedicar o tanto quanto eu planejei. Sou uma pessoa de planejamentos, mas tenho dificuldades para concretizar tudo. Isso é assustadoramente tediante, depressivo, ridículo. Pessoas como eu acabam se frustrando cotidianamente.

Eu preciso de segurança. Quero dizer, isso é algo que todos os seres humanos precisam. Só que como eu tenho este problema, tento sempre ter o apoio de pessoas que me motivem. Eu sinto a desmotivação do outro como se fosse a minha, isso deve ser empatia... Mas, enfim, se eu me aproximo mais, tenho a impressão de eu começo a "pegar" isso. Parece que é contagioso. Eu sou horrível. :(

terça-feira, 27 de maio de 2014

Django #cinemagem

Mais uma obra prima de Tarantino!


Assim [difícil] sou eu.



Eu não acho sou uma pessoa difícil de se conviver, mas, como todos os seres do mundo, claro, eu tenho os meus defeitos.
Sou daquelas pessoas que tenta sempre defender seu ponto de vista, mas me acho bem aberta ao diálogo. Sou daquelas pessoas que quando tem problema com alguém, não consegue ultrapassar o limite da educação, mesmo que algumas coisas já estejam resolvidas.
Sou daquelas pessoas que coloca um ou dois pés atrás quando vê alguém agindo e que às vezes até exagera.
Também sou daquelas pessoas que quando está desanimada, quando não está mesmo a fim de fazer alguma (viajar, sair, ler...), sério, nada fazer eu fazer essa coisa, porque eu me conheço, vou fazer com a cara emburrada, prefiro nem fazer. Odeio fazer coisas contra a minha vontade, mesmo que minha vontade não tenha pé nem cabeça.

Eu sou difícil, mas sou legal.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Feminismo - Cristianismo - Desconhecimento




Não sou uma teórica a respeito do feminismo, não tenho todas as leituras essenciais do mundo, mas me interesso pelos assuntos a respeito de gênero, e se você lê meu blog já deve ter percebido que vez ou outra escrevo algo a respeito, geralmente de tom pessoal, mas, enfim, são questionamentos que acredito que não sejam apenas meus. Bem, hoje vim aqui tecer uma crítica a uma crítica, não é nada muito elaborado, mas apenas a título de informação mesmo.

A crítica que tecerei é a respeito deste texto:

domingo, 18 de maio de 2014

Amadurecência

E de repente você acorda e lembra que tem 21 anos. Não falta muito para ter que começar a viver a vida como ela é, com contas para pagar, comida para comprar, roupas para lavar e desafios para enfrentar. Pensando bem, já tem gente nessa idade vivendo essas coisas.

Eu ainda moro com os meus pais, apesar de já fazer muitas coisas só e pagar muitas coisas também (ou melhor dizendo, me endividar também), ainda dependo deles para muita coisa, como por exemplo, ter um teto.

Quanto tempo vai demorar?




sexta-feira, 16 de maio de 2014

Gosto de gente que voa

Eu gosto de gente que voa. Eu gosto de gente que tem espírito livre, sabe?

Não tem coisa que mais me deixa feliz e sorridente do que falar para o meu namorado: "Vai, filho!"
Adoro ver ele andando saindo com os amigos. Gosto da individualidade dele. Gosto da minha individualidade também, mas não é por uma questão de troca, é porque de fato, eu sinto muito prazer em vê-lo caminhar sem mim, rir sem mim, divertir-se sem mim.

Ao mesmo tempo que às vezes é um pouco assustador (e se ele gostar da graça e querer sempre assim?!), é libertador também. Eu não sou gaiola. Gosto de gente que voa.

Isso é saudável. Experimentem.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Aos que nunca vi, mas senti.



A ascensão da internet permitiu que descobríssemos um mundo muito além deste que podemos tocar. Quando comecei  a ter acesso tinha em torno de 11 anos, tenho 20, portanto, não faz muito tempo assim. Desde esta época descobri algo que hoje considero perigosíssimo, aliás, todos, mas que, de tempos em tempos, continuo fazendo... Descubro pessoas, ou elas me descobrem, ou a gente se encontra.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Carta para um irmão.


Eu tenho muita coisa pra te dizer, mas porque somos ao mesmo tempo tão diferentes e tão iguais, acabo sempre gritando do que conversando. Isso não significa que não me preocupo, e quando grito ou me zango, não significa que realmente quero gritar ou me zangar, mas porque às vezes penso que não tem outra chance de você me ouvir, e é aí que percebo que você não me escuta deste jeito. Então vou tentar escrever, leia com calma e paciência. E amor. 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A síndrome do "Você é linda aos olhos do Pai".


"Você é linda aos olhos do Pai" me parece aquele consolo do tipo: "Olha, você realmente não é bonita, mas isso não importa, Deus vê muito mais que beleza em você, você é linda para Ele, você é linda do seu jeito."

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Talvez seja melhor lidar não lidando.


Hoje as coisas estão mais tranquilas. Eu fiz muita coisa errada, você, de certa forma, também. Talvez, com uma quase-certeza, menos. Mas então, que aceitemos estes fatos, não porque eles precisam fazer parte do que vivemos, mas para que nos conformemos com o simples fato de que as coisas não podem ser alteradas, o que passou, passou, não há como voltar atrás, mas podem ser elaboradas.

A dor é irracional.


A dor é irracional. Essa dor que você sente sabendo que não deveria senti-la, sabendo o tanto mal que ela lhe causa. Se ela soubesse o quanto sofro por causa disso, que envolve seu nome, talvez ela se sentiria muito melhor que eu, sabendo que sofro. Não porque ela seja má, mas porque, de certa forma, eu fui a culpada por algo não ter acontecido ou terminando como deveria. Eu sei que não deveria me sentir mal com isso, mas me sinto. E é sufocante. Não consigo sorrir direito, minha respiração fica ofegante... Sou daquelas pessoas que pensa com o corpo inteiro: adoeço, passo mal, sinto dores. A dor é irracional porque é perfeitamente racional os porquês de eu não ter que senti-la (será mesmo), mas mesmo assim eu sinto.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Somos o outro dos outros.


Quem fala o que quer ouve o que não quer. Ditado velho, não é verdade? Velho e verdadeiro!

No meu curso estou aprendendo que a maior função de um psicólogo. é ouvir. Ouvir muito mais do que falar, e falar no momento certo o que deve ser dito (o que acho que é até mais difícil), além de saber que nem sempre aquilo que você vai falar é aquilo que vai fazer o seu cliente sair do consultório feliz da vida.