"Eu te busco de todo o coração; não permitas que eu me desvie dos teus mandamentos." (Salmo 119:10)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Não quero ser princesa.




"Nada de Cinderela ou Bela Adormecida. Foi usando fantasias da estilista Coco Chanel e da antropóloga Jane Goodall que a pequena Emma posou em um ensaio fotográfico para comemorar seu aniversário de cinco anos. A ideia foi da própria mãe, a fotógrafa americana Jaime Moore, e veio, mais ou menos, como um protesto pela quantidade de artigos que ensinam meninas a se vestir como as princesas da Disney.

Aconteceu assim: Jaime procurava inspiração para produzir as fotos da filha aniversariante e se viu cercada de tutoriais ensinando a fazer o cabelo da Ariel ou a criar um vestido igual ao da Branca de Neve. "Não me interprete mal, eu adoro as Princesas da Disney, por seus belos vestidos, cabelos perfeitos, vozes maravilhosas e histórias de amor em que você não pode deixar de se encantar pelos personagens. Mas isso me fez pensar: elas são apenas personagens, uma fantasia irreal para a maior parte das meninas".

Foi daí que surgiu o tema do ensaio: mulheres que não só existiram de verdade, mas que podem inspirar a pequena Emma a perseguir seus sonhos e conquistar seu espaço no mundo. "Minha filha não nasceu na realeza, mas nasceu em um país onde ela pode votar, tornar-se uma médica, uma piloto, uma astronauta, ou até mesmo presidente. Eu queria que ela conhecesse o valor dessas mulheres incríveis que foram contra tudo e todos para que, hoje, ela pudesse ter o que tem". Como Emma havia completado cinco anos, Jaime escolheu cinco mulheres que se tornaram símbolo da luta feminista no mundo: a estilista Coco Chanel, a antropóloga Jane Goodall, a aviadora Amelia Mary Earhart, a política Helen Keller e a feminista Susan Anthony. Por fim, Jaime tirou uma foto da própria Emma Moore - que tem bastante tempo ainda pela frente para decidir que diferença vai querer fazer no mundo." [Fonte: Época Negócios]


Susan Anthony: feminista, líder do movimento americano pelos direitos civis no século 19. "Peça aprovação apenas para a sua própria consciência - eu prefiro fazer a história do que escrevê-la".

Susan Anthony: feminista, líder do movimento americano pelos direitos civis no século 19. "Peça aprovação apenas para a sua própria consciência - eu prefiro fazer a história do que escrevê-la" (Foto: Jaime Moore Photography)


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